É o maior aumento do preço da gasolina na história da Venezuela. De 0,013 euros para 0,85 euros o litro.
Nicolas Maduro foi à televisão justificar este aumento do preço dos combustíveis com a necessidade do Estado não poder subsidiar a totalidade dos custos de produção.
Para Maduro, este aumento serve para criar "um sistema que garanta o acesso aos derivados dos hidrocarbonetos a preços justos, venezuelanos, mas que garanta duas coisas: o pagamento do que se investe para produzir essa gasolina e, inclusivamente, o salutar funcionamento da Petróleos da Venezuela a nossa industria petrolífera".
O país que tinha o combustível mais barato do mundo continua, mesmo assim a ter preços por litro abaixo de um euro. A gasolina 95 na Venezuela passa a custar, a partir de amanhã 85 cêntimos.
Maduro anunciou ainda um desvalorização da moeda em 37%, apenas para a importação de alimentos e medicamentos e o salário mínimo é aumentado de 1300 euros (9600 bolívares) para 1600 euros (11520 bolívares).
Aumentos num país em que os alimentos básicos escasseiam e um café custa 120 bolívares (10,81 euros). Um quilo de carne vaca chega aos 1.800 bolívares (162,16 euros).