Em Bruxelas, o Primeiro-Ministro considerou que os Estados-membros devem ser solidários entre si, mas também para com os refugiados.
À entrada para a cimeira União Europeia - Turquia sobre os refugiados, António Costa deixou claro que não concorda com o restabelecimento das fronteiras, que coloca em causa a Europa de Schengen; e pediu solidariedade entre todos os países da UE.
O chefe do governo entende que os 28 não podem fugir às responsabilidades que têm para com os que fogem à guerra. E diz que, no caso dos refugiados, Portugal pode ser visto como um exemplo.
António Costa revelou que, até ao final da semana, vão chegar mais cinquenta refugiados e congratulou-se com a chegada dos 64 que, a partir de hoje, estão em Portugal, para sublinhar que, "finalmente, o mecanismo de acolhimento está a funcionar".
A União Europeia deve garantir "a proteção internacional" a estas pessoas, repartindo, "de uma forma justa e empenhada, o esforço" de acolhimento, mas de forma a proteger o espaço Schengen.