Parlamento unânime na condenação dos atentados de Bruxelas faz um minuto de silêncio pelas vítimas.
No voto assinado por todas os partidos, lê-se que "importa que as sociedades abertas nunca se deixem fechar e se mantenham fiéis aos valores do Estado de Direito Democrático."
Nas intervenções, que antecederam a aprovação do voto de condenação e pesar pelos atentados terroristas, em Bruxelas, ficou vincada a ideia de que "este ataque ao coração da Europa", não pode significar "um recuo no humanismo", como sublinhou Telmo Correia do CDS.
Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, considerou que "os nossos mortos merecem mais do que o ódio" e Marques Guedes, do PSD, vincou :"Sim! Somos homens e mulheres livres e queremos continuar livres".
Pedro Delgado Alves, do PS, lamentou que "de tal modo a barbárie nos bate à porta," que até a rede social Facebook já tem um botão que permite aos utilizadores dizerem que estão "seguros".
Em nome do governo, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, disse que "quando Bruxelas é atacada (...) são os valores civilizacionais que a Europa representa".
A sessão foi seguida, na galeria dos convidados, pelo embaixador da Bélgica, em Portugal.