O abalo atingiu uma magnitude de 7,8 na escala de Richter e é considerado o mais forte no país desde 1979.
O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou que o número de mortos subiu para 233. A última estimativa, dada por Jorge Glas, o vice-presidente do país, apontava para 77 mortos e 588 feridos
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O terramoto, registado às 18h58 de sábado (00h58 de domingo em Lisboa), ocorreu a dez quilómetros de profundidade e com o epicentro a cerca de 173 quilómetros da capital do Equador, Quito, e a apenas 28 quilómetros de Muisne, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que monitoriza a atividade sísmica mundial.
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O Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico, com sede no Havai, emitiu depois do abalo um alerta para a possibilidade de ocorrência de ondas perigosas em algumas zonas da costa do Equador, mas indicou, mais tarde, que grande parte da ameaça já terá passado.
O presidente equatoriano estava no Vaticano e decidiu antecipar o seu regresso. Rafael Correa tem estado em permanente contacto através do Twitter. E antes de deixar Roma enviou também uma mensagem pela televisão, afirmando que a parte material é o menos importante, que o que interessa são as vidas perdidas. Rafael Correa explicou ainda que este é o pior sismo das últimas décadas, em concreto desde 1979, que fez 600 mortos e 20 mil feridos.
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Bombeiros, militares e agentes da segurança civil foram mobilizados e a prioridade é socorrer eventuais vítimas ainda sob os escombros. Na capital não há registo de vítimas, mas em cidades e aldeias a centenas de quilómetros de Quito vão chegando relatos de destruição.
Um dos grandes problemas nesta altura são as comunicações. Nalguns pontos do país pura e simplesmente não funcionam. Na capital, por exemplo, funcionam de forma intermitente, o que está a dificultar a coordenação do socorro. Há seis das 24 províncias em estado de emergência.
O Equador é um dos países que fica no chamado anel de fogo do pacífico, uma zona de muita turbulência sísmica. E precisamente dessa área que chegou, há instantes, notícia de novo sismo. Desta vez, em Tonga, um arquipélago formado por mais de 170 ilhas, no Pacífico.
O tremor de terra foi de 6,1 graus. Na quinta e na sexta-feira, dois outros sismos no Japão provocaram mais de 40 mortos.