Os terramotos da semana passada provocaram a queda de construções e deslizamentos de terras na ilha japonesa de Kyushu. 44 pessoas morreram.
Cerca de 125 mil pessoas em Kumamoto e outras 3.500 em Oita continuam a dormir em edifícios municipais, escolas ou até parques de estacionamento, devido aos tremores, segundo informa hoje a emissora pública de televisão NHK.
O primeiro sismo, de magnitude 6,5, atingiu a zona na noite de quinta-feira, enquanto outro de 7,3 aconteceu no sábado.
Os dois sismos, que causaram quase 600 réplicas, segundo a Agência Meteorológica do Japão, provocaram a queda de construções e deslizamentos de terras, especialmente nas localidades de Mashiki e Minamiaso, em Kumamoto.
Cerca de 2.300 edifícios ficaram total ou consideravelmente danificados, segundo dados da prefeitura.
O número de mortos subiu para 44 depois de, na segunda-feira, terem sido encontrados os corpos de outras vítimas que ficaram soterradas por um deslizamento de terras.
As equipas de resgate continuam a procurar nove desparecidos em Minamiaso.
Cerca de 20 mil efetivos do exército colaboram atualmente nos trabalhos de resgate e tentam fazer chegar alimentos por helicóptero às zonas mais afetadas, onde começa a escassear a comida, segundo as autoridades locais.
Cerca de 11 mil casas continuam sem eletricidade e 89 mil sem água em Kumamoto, onde troços de várias autoestradas ficaram destruídos, impedindo o acesso por terra a determinadas zonas.