Uma nova tabela de preços da ADSE foi agora publicada e está a criar um movimento de contestação junto dos hospitais privados.
Os prestadores convencionados da ADSE dizem que vão receber menos por cada ato de saúde e os utentes vão pagar mas a ADSE justifica a nova tabela, que entra em vigor daqui a um mês, como uma das "medidas de racionalidade económica no sentido de garantir a sustentabilidade do subsistema de saúde dos funcionários do Estado", disse à TSF o diretor geral da ADSE, Carlos Baptista.
De acordo com Carlos Baptista existe apenas uma única situação onde os utentes deste subsistema de saúde vão pagar mais pelos serviços médicos; isso vai acontecer nas próteses com o pagamento de "20% (da fatura) com o valor limite de 1000 euros" para os utentes, quando até agora o utente não pagava nada.
As próteses representaram o ano passado menos de 2% dos encargos da ADSE. Foram colocadas 12637 "representaram um encargo de 10 milhões e 700 mil euros, aproximadamente" sublinha Carlos Baptista
Por outro lado Carlos Batista encara esta contestação à nova tabela como uma reação corporativa dos prestadores privados já que a Tabela é anunciada com mês de antecedência e é de adesão voluntária por parte dos prestadores.
Mas, apesar dos protestos o diretor geral da ADSE não pensa que haja diminuição dos convencionados no subsistema. "Pelo contrário a pressão que existe é para aumentar o número de prestadores", conclui Carlos Batista.