A venda de aparelhos de climatização, como o ar condicionado e ventoinhas, disparou mais de 100% no último mês de julho, o segundo mais quente desde 1931.
Sendo o assunto o combate às elevadas temperaturas, talvez não faça sentido dizer que estes aparelhos se venderam que nem "pãezinhos quentes", mas foi mesmo isso que aconteceu.
No caso da Worten, a venda de aparelhos de ar condicionado e ventoinhas "mais do que duplicou por comparação a julho de 2015, registando um crescimento de 140%".
Já o Jumbo refere que em virtude do tempo quente que se fez sentir durante o mês passado foi registado um "crescimento significativo [de aparelhos de] climatização", de 150% em ventilação e ar condicionado.
Os sistemas de ventilação tiveram um crescimento de mais 200% "sendo que a categoria com o maior destaque [foram] as ventoinhas de pé com mais de 400% de crescimento, enquanto o ar condicionado cresceu mais 60%", adiantou fonte da empresa.
Na categoria do ar condicionado, o fixo liderou o crescimento com mais de 100%, segundo dados de Ricardo Amaral, diretor de equipamentos tecnológicos do Jumbo.
O mês de julho foi o segundo mais quente desde 1931, com médias de temperaturas máximas e mínimas muito superiores ao normal, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Segundo os dados do Instituto, o valor médio da temperatura do ar em julho foi de 24,33 graus celsius, mais de dois graus em relação ao valor médio no período 1971-2000. Julho de 1989 foi o primeiro mais quente desde 1931 e teve um valor médio de temperatura de 24,63.