Rio 2016

Bolt x 3, Murray x 2, os campeões do costume não falharam

Lukas Coch/ Reuters

Apagou-se a luz na natação e viraram-se os focos para o atletismo. Num ápice, Usain Bolt, que tornou-se no primeiro tricampeão olímpicos dos 100 metros, no dia em que caiu o histórico recorde dos 400.

No adeus do ténis, Andy Murray também escrveu um pouco de história olímpica, ao revalidar o título de sinulares, algom nunca ante tinha sucedido. E Juan Martin Del Potro bem tentou evitar, ao longo de quatro horas de encontro.

Patrícia Mamona ficou fora do pódio do triplo salto, mas o sexto lugar com novo recorde nacional foi uma forma airosa de Portugal fechar a jornada de domingo, que começou com dois abandonos na maratona.

"Mais duas medalhas e assino por baixo. Imortal"

Usain Bolt já fez recair sobre si as atenções da pista de atletismo dos Estádio Olímpico no Rio2016, ao tornar-se o primeiro tricampeão dos 100 metros, depois dos êxitos alcançados em 2008 e 2012.

Com um 'crono' de 9,81 segundos, Bolt bateu o norte-americano Justin Gatlin e o canadiano Andre de Grasse, e promete continuar a quebrar barreiras no Brasil, onde visa o 'tri' também nos 200 metros e nos 4x100, abrindo a porta para a 'imortalidade'.

"Alguém disse que posso tornar-me imortal. Mais duas medalhas e posso assinar por baixo. Imortal", disse Bolt, de 29 anos.



Recorde de Michael Johnson 'apagado'.


O sul-africano Wayde Van Niekerk colocou o seu nome no topo das melhores marcas de sempre dos 400 metros, suplantando nos Jogos do Rio o recorde que o norte-americano Michael Johnson estabelecera quase 17 anos antes, em Sevilha.

Para chegar ao ouro, Van Niekerk correu em 43,03 segundos na final e retirou 15 centésimos ao registo de Michael Johsnon (43,18), que foi campeão olímpico da volta à pista em 1996 e 2000.

Aquele que era o recorde pessoal do sul-africano levou uma 'tesourada' de 45 centésimos.



Quatro horas à espera de um novo bicampeão


O tenista Andy Murray conseguiu o feito inédito de vencer o torneio olímpico masculino de singulares duas vezes seguidas, juntando o título no Rio de Janeiro ao que alcançou em Londres2012, mas Juan Martin Del Potro não queria deixar.

Com uma folha de serviços em que constavam vitória sobre Novak Djokovic e Rafael Nadal, além da eliminação do português João Sousa, o argentino forçou o britânico a estar quatro horas no 'court'.

"Este foi um dos encontros mais difíceis que tive de jogar para ganhar um título importante. Foi muito duro física e emocionalmente", admitiu o escocês depois do triunfo por 7-5, 4-6, 6-2 e 7-5.



Joseph Schooling recebido como herói em Singapura


A conquista da primeira medalha de ouro olímpica da história de Singapura valeu ao nadador Joseph Schooling uma receção calorosa na cidade-estado, onde cerca de 500 pessoas aguardavam a sua chegada do Rio de Janeiro.

"Joseph, amo-te", ouviu-se gritar no aeroporto de Singapura, quando apareceu na zona de chegadas o novo campeão olímpico dos 100 metros mariposa, um título obtido à custa do seu ídolo, Michael Phelps, o mais medalhado atleta da história olímpica, com 28 medalhas, das 23 de ouro.

"Obrigado a todos por estarem aqui tão cedo. Isto não é só para mim, é para todos vós", afirmou Schooling num pequeno discurso. Uma hora depois ainda estava a dar autógrafos.



Leila, Liina e Lily, as trigémeas que entraram para a história


As estonianas Leila, Liina e Lily Luik entraram hoje para a história dos Jogos Olímpicos, apesar dos modestos resultados obtidos na maratona feminina.

Nascidas em 15 de outubro de 1985, cinco anos antes de a Estónia se tornar independente da União Soviética, foram nas primeiras trigémeas a participar em Jogos Olímpicos.

Lily foi a melhor das três, terminando na 97.ª posição depois de percorrer os 42,195 quilómetros em 2:48.29 horas, a mais de 24 minutos da vencedora, a queniana Jemina Sumgong.

Leila, a trigémea que partia com a melhor marca, foi 114.º classificada, e Liina desistiu pouco antes da passagem aos 20 quilómetros.



Falsos polícias assaltam quatro nadadores norte-americanos


Quatro nadadores norte-americanos, entre os quais Ryan Lochte, foram assaltados no Rio de Janeiro, por indivíduos armados, que se fizeram passar por polícias.

O Comité Olímpico Internacional começou por negar a ocorrência, mas foi obrigado a voltar atrás, depois de o Comité Olímpico Norte-americano ter confirmado o assalto.

Os nadadores foram assaltados quando regressavam, já de manhã, de uma festa no Club de France, um espaço na Lagoa Rodrigo de Freitas, geridos pelo Comité Olímpico Francês.

O táxi no qual seguiam foi mandado parar por indivíduos armados com distintivos da polícia, que lhes pediram dinheiro e outros bens pessoais.