O Ministério das Finanças, em comunicado emitido antes da divulgação da execução orçamental, explica que "esta redução decorre de um aumento da receita de 2,8%".
O défice das administrações públicas "diminuiu 543 milhões de euros até julho de 2016 face ao mesmo período do ano passado". O Ministério das Finanças, em comunicado emitido antes da divulgação da execução orçamental, explica que "esta redução decorre de um aumento da receita de 2,8%".
O ministério de Mário Centeno garante que o défice "mantém a evolução favorável observada desde o início do ano, excedendo mesmo o valor previsto no Orçamento do Estado de 2016".
De acordo com o governo, a receita proveniente de impostos "cresceu 1,9%", ainda que tenha havido um "acréscimo de reembolsos fiscais de 549 milhões de euros". A receita contributiva "aumentou 4,3%, principalmente pelo crescimento de 4,5% das contribuições e quotizações para a Segurança Social". O executivo justifica este aumento com uma "evolução favorável do mercado de trabalho".
Por outro lado, o Ministério das Finanças explica que "a despesa manteve um crescimento inferior ao previsto no Orçamento do Estado". A justificar este movimento está, de acordo com o governo, "a racionalização do consumo intermédio e a política salarial e de emprego público".
Ainda segundo a nota, "na Administração Central e Segurança Social, as despesas com a aquisição de bens e serviços apresentaram uma redução de 0,8% e as despesas com remunerações certas e permanentes cresceram 2,3%, ambas abaixo do orçamentado".