Educação

Finanças e Educação negoceiam a contratação de assistentes para as escolas

Jorge Amaral/Global Imagens

O problema, denunciado pelos diretores das escolas, ainda não está resolvido. O governo assegura normalidade no início das aulas.

As negociações ainda decorrem entre os ministérios das Finanças e da Educação, para resolver a carência de assistentes operacionais para as escolas.

No dia em que arranca o ano letivo 2016/2017, o secretário de Estado da Educação explicou na TSF, que ainda está a ser feito "um levantamento exaustivo das necessidades" que levará, "em conjunto com o Ministério das Finanças, à realização de novos contratos de assistentes".

João Costa garantiu ainda que nenhum aluno ficará sem escola. Mesmo os que até aqui estavam em escolas privadas, financiadas pelo Estado.

O secretário de Estado da Educação diz que "a estabilidade é maior do que aquilo que se pensa", no sistema de ensino, e confirma que este ano, uma das apostas é o programa de valorização do sucesso escolar, adaptado pela quase totalidade dos agrupamentos, em todo o o país, com estratégias definidas por cada uma das escolas.

Nos mais de 800 agrupamentos escolares que existem em Portugal, "estão hoje a arrancar 799 planos, produzidos pelas próprias escolas", adaptados às realidades locais.

O programa está pensado para os alunos mais novos, de forma a intervir "logo aos primeiros sinais". Este ano letivo vai ainda ter uma forma ligeiramente diferente de ensinar Matemática.

O governo lançou o desafio à Associação dos Professores de Matemática e à sociedade Portuguesa de Matemática e, do diálogo, resultou um consenso que agrada ao Secretário de Estado da Educação.

O arranque do ano letivo decorre até 15 de setembro.