Caso aconteceu há dois dias, mas só esta quinta-feira foi confirmado pelo governo e pelo SEF. Polícias andam agora à procura do argelino.
Depois do caso de quatro argelinos que no fim de julho invadiram a pista do aeroporto de Lisboa, um outro argelino voltou a furar a segurança do aeroporto.
O caso já foi confirmado à TSF pelo Ministério da Administração Interna e pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, depois da notícia desta quinta-feira do Jornal de Notícias.
O cidadão com passaporte da Argélia estava a fazer escala no aeroporto de Lisboa durante 11 horas na última terça-feira, há dois dias, e vinha da capital, Argel, com destino a Casablanca, em Marrocos.
Contudo, sem ninguém saber exatamente como, desapareceu e está agora ilegalmente em parte incerta, tudo indica em território português.
A polícia só se apercebeu da fuga mais tarde, estando neste momento em curso ações para encontrar o argelino.
À TSF, o Ministério da Administração Interna fala de uma "tentativa de imigração ilegal, tendo sido acionados os necessários mecanismos para estas situações"
PSP, GNR e PJ já receberam alertas, mas as autoridades garantem, ao Jornal de Notícias, que o homem não tem ligações conhecidas ao terrorismo.
Acácio Pereira, presidente do sindicato da carreira de investigação e fiscalização do SEF, diz que o que aconteceu em Lisboa retrata uma nova forma de atuação dos imigrantes ilegais que tentam chegar à Europa.
Para Acácio Pereira, é impossível eliminar este tipo de situações, mas o presidente do sindicato da carreira de investigação e fiscalização do SEF garante que os aeroportos portugueses são seguros e defende novas regras de segurança como a introdução de vistos nas escalas internacionais.
Em relação aos imigrantes que há cerca de dois meses também conseguiram furar a segurança do aeroporto de Lisboa, o presidente do sindicato da carreira de investigação e fiscalização do SEF disse à TSF que este processo está fechado. O SEF indeferiu o pedido de asilo e quase todos os imigrantes já regressaram aos países de origem.