Numa nota enviada à TSF, o gabinete de Tiago Brandão Rodrigues esclarece que este ano até houve um ligeiro aumento do orçamento previsto para as despesas correntes dos estabelecimentos de ensino.
O grupo parlamentar do PSD entrega esta quinta-feira no parlamento dois requerimentos, nos quais os sociais-democratas deixam algumas questões ao governo sobre a educação.
A bancada do PSD diz que depois de as escolas terem sido obrigadas a recorrer ao regime de duodécimos, em virtude da aprovação tardia do Orçamento do Estado, muitas delas foram surpreendidas com cortes das verbas destinadas a despesas correntes.
Cortes que, nalguns casos, atingem mesmo os 20%. Amadeu Albergaria, deputado do PSD, diz que a bancada social-democrata quer explicações por parte do ministério de Tiago Brandão Rodrigues.
Amadeu Albergaria deixa ainda criticas à abertura do ano letivo, afirmando que, ao contrário do que foi dito pelo executivo, não correu de feição. Outro dos problemas, sublinha, passa pela falta de funcionários. Falta de verba e de funcionários que, diz o PSD, podem levar as escolas a recorrer a apoios por parte das autarquias.
Numa nota enviada à TSF, o gabinete de Tiago Brandão Rodrigues recusa quaisquer cortes nas verbas de funcionamento das escolas este ano. E reforça que os estabelecimentos de ensino podem pedir um reforço financeiro quando o dinheiro inicialmente atribuído não chegar para as despesas.