A associação ambientalista ZERO quer que o próximo Orçamento de Estado contemple incentivos para a compra de veículos elétricos.
Os ecologistas não querem que Portugal continue abaixo da média europeia da mobilidade elétrica.
Os dados agora divulgados pela Federação Europeia de Transportes e Ambiente mostram que apenas 1% dos carros vendidos em Portugal funciona a eletricidade. Um número que contrasta com os 10% da Holanda e os 6% do Reino Unido.
É para contrariar este gráfico que a ZERO quer uma medida "radical" para pôr mais carros elétricos na estrada. Uma medida que já foi tomada por outros países como é o caso da Alemanha, da Holanda e da Noruega.
A ZERO anuncia uma data para desejada morte dos carros a gasolina. A associação Zero, presidida por Francisco Ferreira, quer que a partir do ano 2030 só se vendam em Portugal carros movidos a eletricidade.
Os 14 anos que temos pela frente "permitem planear com tempo" esta transição. Estamos a falar de uma medida universal mas que deveria entrar mais cedo em vigor para determinadas atividades como "as frotas de táxi e de distribuição" que "fazem muitos quilómetros nas cidades".
Por outro lado Francisco Ferreira presidente da ZERO gostava que acabasse a descriminação entre em empresas e particulares quando se compra um carro elétrico. Porque "as empresas conseguem recuperar o IVA e têm incentivos em sede de IRC. Ora, os particulares deveriam também ter incentivos no IRS" quando aderem à mobilidade elétrica.
Ainda em relação ao próximo Orçamento de Estado, a ZERO pensa que o governo deveria recuperar o incentivo de 4500 euros no abate de veículos a combustíveis fôsseis por um carro elétrico.