Até setembro, 1.253 trabalhadores deixaram a instituição, sendo que 219 pertenciam a operações internacionais alienadas.
Até ao final do ano, não haverá mais despedimentos no Novo Banco, mas em 2017 poderão ter de sair mais 500 pessoas se a instituição não for vendida.
António Ramalho, presidente da instituição que sucedeu ao BES, revelou esta manhã que o plano de redução de postos de trabalho para 2016 está cumprido com a saída de 1.253 trabalhadores, incluindo 219 que estavam em unidades no estrangeiro.
"Está definitivamente executado o plano para 2016. Em setembro ficaram cumpridas as exigências do plano de reestruturação do banco", afirmou o presidente do Novo Banco.
Na comissão parlamentar de Trabalho, o presidente do Novo Banco acrescentou que 40% das saídas foram por mútuo acordo, 36% por reformas e 5% por despedimento.
O presidente do Conselho de Administração garantiu que mesmo que as garantias do Estado ao Novo Banco se prolonguem "durante mais tempo não exigirá um esforço adicional, além da redução natural".
Quando, em dezembro do ano passado, foram estendidas as garantias estatais ao Novo Banco e a data limite para a sua venda foi estendida até agosto de 2017, a Comissão Europeia impôs "novos remédios".
Um deles era a necessidade de cortar mais 500 postos de trabalho além das 1.000 saídas já concretizadas.
António Ramalho explicou que "os compromissos europeus" - das 1.500 saídas - serão facilmente alcançadas com a redução natural (por reformas e saídas voluntárias), que tem uma média de "30 a 40 pessoas por mês".
"Não existe risco de tensão social no Novo Banco", declarou o gestor.