O projeto-lei apresentado pelo PSD põe fim à exceção do Estatuto de Gestor Público para a CGD e dá um passo atrás voltando a impor limites aos salários dos gestores.
Regresso dos tetos salariais dos gestores, mais obrigações de transparência, mais mulheres nos conselhos de administração e número reduzido de administradores executivos. São algumas das mudanças que o PSD propõe no projeto-lei que, garante António Leitão Amaro, abre caminho ao regresso do bom senso à Caixa Geral de Depósitos.
Além dos salários dos gestores definidos pelo ministro das Finanças com limite máximo, o PSD quer pelo menos um terço dos cargos nos conselhos de administração das empresas publicas ocupados por mulheres e um máximo de sete administradores executivo.
Adianta o vice-presidente da bancada parlamentar social-democrata que, a par da apresentação das declarações de rendimentos e conflitos de interesse dos gestores, passa a ser obrigatório disponibilizar vários documentos na página de internet das empresas.
Mudanças que, sublinha António Leitão Amaro, merecem aprovação da Assembleia da República.