Os números fazem parte do Relatório Síntese 2014-2016 sobre Corrupção e Criminalidade Conexa.
O Ministério Público abriu 3360 inquéritos por corrupção e criminalidade conexa nos últimos dois anos judiciais, segundo o relatório divulgado pela Procuradoria-geral da República (PGR).
De acordo com o Relatório Síntese 2014-2016 sobre Corrupção e Criminalidade Conexa, quase metade (1.153) dos novos inquéritos abertos nos últimos dois anos dizem respeito a crimes de corrupção, seguidos dos crimes de peculato (836), abuso de poder (738), branqueamento de capitais (332) e participação económica em negócio (162).
Foram igualmente abertos nos anos judiciais 2014/2015 e 2015/2016 novos inquéritos por crimes de tráfico de influência (56), administração danosa (52) e recebimento indevido de vantagem (31).
De acordo com o documento divulgado pela PGR, os novos inquéritos por corrupção foram os que mais subiram, passando de 536 no ano judicial 2014/2015 para 617 em 2015/2016, seguidos pelos de peculato (de 379 para 457) e abuso de poder (de 367 para 371).
Em sentido contrário, baixaram os novos inquéritos por branqueamento (de 170 para 162), participação económica em negócio (de 87 para 75), tráfico de influência (de 28 para 25), administração danosa (de 32 para 20) e recebimento indevido de vantagem (de 20 para 11).