Sociedade

Pelo menos 57 jornalistas morreram em 2016 durante o exercício da profissão

Omar Sanadiki/Reuters

Os números são inferiores aos do ano passado, muito por culpa da decisão de alguns jornalistas de abandonar os países mais perigosos.

Pelo menos 57 jornalistas morreram este ano durante o exercício da profissão, informou a organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras.

O grupo disse que 19 jornalistas morreram na Síria, dez no Afeganistão, nove no México e cinco no Iraque. Quase todos eram jornalistas locais.

O número é menor do que os 67 registados em 2015, o que a organização atribui a "muitos jornalistas terem abandonado os países que se tornaram muito perigosos, em especial a Síria, Iraque, Líbia, Iémen, Afeganistão e Burundi".

A saída de repórteres das zonas de conflitos criou "buracos negros nas notícias e na informação onde a impunidade reina", acrescentou.

Nove 'blogers' e outros oito profissionais de meios de comunicação social morreram também este ano enquanto trabalhavam.