O ministro do Planeamento e das Infraestruturas acredita que não serão os estudos de impacto ambiental que vão inviabilizar o novo aeroporto. Se inviabilizarem, vai procurar alternativas.
Fez parte de um governo que defendeu a OTA. Depois Alcochete. E no final não houve novo aeroporto. Sobre esses tempos, Pedro Marques, à época secretário de Estado da Segurança Social, agora ministro do Planeamento e das Infraestruturas, foge do assunto como pode, o mais que pode. "As circunstâncias mudaram, agora já não é possível financiar a construção do aeroporto com a privatização da ANA por causa das decisões do governo anterior", justifica o ministro sem ir mais longe.
Sobre a localização do aeroporto complementar de Lisboa, decidida para o Montijo, Pedro Marques aguarda agora pelos estudos de impacto ambiental. Mas e se esses estudos forem negativos? "Acredito que isso não vai acontecer. Serão apresentadas algumas medidas mitigadoras, mas não acredito que impeçam a construção do novo aeroporto", afirma o ministro, admitindo, ao mesmo tempo que "se no limite os estudos de impacto ambiental levarem à conclusão que não pode ser no Montijo, é preciso procurar soluções alternativas". Se isso significa que o governo tem um plano B? "Não, não tenho neste momento nenhum plano B para apresentar aos portugueses", garante Pedro Marques.
Declarações do ministro do Planeamento e das Infraestruturas à TSF e ao Diário de Notícias.
Pedro Marques é o convidado desta semana na entrevista TSF/Diário de Notícias, para escutar na íntegra neste domingo depois das notícias das 12h.