Desporto

O chapéu, a tesoura e as "paneleirices" do árbitro na vitória de João Sousa

Larry W. Smith/EPA

O tenista português estreou-se a vencer no Masters de Indian Wells, alcançando pela terceira vez na carreira a segunda ronda do torneio. Pelo meio foi obrigado a ver-se livre de um logotipo no chapéu.

João Sousa apurou-se para a segunda ronda do Masters de Indian Wells, disputado nos Estados Unidos, depois de vencer o argentino Diego Schwartzman em três sets, pelos parciais de 4-6, 6-3 e 6-4.

Pela terceira vez na carreira, tal como em 2014 e 2016, o vimaranense, número 37 do ranking mundial, vai disputar a segunda ronda, de onde nunca passou. Pela frente terá o alemão Mischa Zverev, número 33 do ranking ATP, que no Australian Open venceu Andy Murray.

Para a história do encontro ficou um episódio insólito, contado pelo Ténis Portugal, ocorrido ainda no início do primeiro set, quando o árbitro brasileiro Carlos Bernardes chamou João Sousa e, de tesoura na mão, lhe pediu para cortar um dos logotipos do chapéu. As regras dizem que os tenistas só podem utilizar um logotipo do fabricante por peça de roupa, o que não impediu João Sousa de ficar irritado.

O tenista português cortou a publicidade, mas alertou o árbitro para os erros que já tinham sido cometidos, mais importantes para o jogo do que o "pormenor" do chapéu. "Isto são paneleirices".