A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia diz que a paciência esgotou e que os polícias querem urgência na resolução de vários problemas.
O "desfile de protesto", que vai acontecer às 18h de 20 de abril entre Santos e São Bento, termina com a entrega de um documento na residência oficial do primeiro-ministro. O texto vai incluir as várias reivindicações dos polícias e a própria PSP.
Em declarações à TSF, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) dá como exemplo a falta de viaturas nas esquadras das divisões da Amadora e de Sintra, que já está a colocar em causa o trabalho dos agentes de segurança.
Os polícias reivindicam ainda questões socioprofissionais, que precisam de ser resolvidas com urgência, como a conclusão dos concursos abertos em 2016 para todas as categorias, publicação da lista de antiguidades e da lista dos 800 profissionais que reúnem os requisitos para a pré-aposentação, para além do descongelamento dos índices remuneratórios e a eliminação do fator de sustentabilidade a todos os aposentados.
Os polícias exigem também a "rápida homologação das avaliações de 2016", uma vez que o aumento dos dias de férias só se pode concretizar através desta via, e cumprimento do estatuto profissional.