Foram decretados três dias de luto após a explosão no metro de São Petersburgo. Uma segunda bomba foi encontrada e desativada pelas autoridades. Foi admitida hipótese de atentado terrorista
O balanço de vítimas da explosão já sofreu várias alterações. O Comité Nacional Antiterrorista começou por avançar 10 mortos e pelo menos 50 feridos, um número que depois alterou para nove mortos e 20 feridos.
A informação mais recente é da agência Interfax que cita a ministra russo da Saúde, que refere pelo menos dez mortos e 47 feridos.
A polícia está a realizar uma caça ao homem. O jornal The Moscow Times, que cita o site de notícias Fontanka, partilhou a fotografia do suspeito, um homem vestido de preto e com barba.
As informações iniciais davam conta de duas explosões, mas afinal tratou-se de uma explosão entre duas estações do Metro de São Petersburgo. O Comité Nacional Antiterrorista russo diz que se tratou de uma bomba improvisada cheia de estilhaços. Uma segunda bomba foi encontrada pelas autoridades e já foi desativada. Era também de fabrico caseiro.
O incidente já foi confirmado por Vladimir Putin que coloca todas as hipóteses sobre a origem da explosão, incluindo terrorismo. O Presidente russo já enviou as condolências às famílias das vítimas. Entretanto, foram decretados três dias de luto no país.
Junto à estação de Sennaya Ploshchad está um grande aparato que inclui polícia e ambulâncias. Três estações de metro estão encerradas. Os transportes em São Petersburgo são neste momento gratuitos para facilitar a movimentação de quem pretende regressar para casa ou ir aos hospitais.
O Metro de Moscovo anunciou entretanto que vai reforçar a segurança e que está disponível para prestar assistência ao metro de São Petersburgo.
Contactada pela TSF, a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas confirma que está a acompanhar a situação em São Petersburgo, mas ainda é cedo para perceber se há portugueses envolvidos.
Entretanto, o secretário-geral da NATO Jens Stoltenberg já reagiu à explosão em São Petersburgo.
Houve outras reações internacionais, como Federica Mogherini, Alta Representante da União Europeia para a Política Externa e Segurança e vice-presidente da União Europeia, e também de representantes de vários países, entre os quais Alemanha, Bolívia, Eslováquia e Reino Unido.