Presidente do Sporting falou à margem do congresso do clube de Alvalade e revelou que há adeptos impedidos de entrar em Alvalade.
O presidente do Sporting está convencido de que a esmagadora maioria dos adeptos de futebol não se revê em atos de violência. No congresso do Sporting, esta quinta-feira, Bruno de Carvalho garantiu que sabe perfeitamente que 99 por cento dos benfiquistas, sportinguistas, portistas e adeptos dos restantes clubes não querem que aconteçam atos de violência.
No caso da direção do Sporting, Bruno de carvalho revela que já tomou algumas decisões.
"Temos vários adeptos que não podem entrar no estádio de Alvalade, a pedido da direção e através dos tribunais, o que demora uma série de tempo", revela.
Antes do último dérbi, jogado em Alvalade, ficou a saber-se da notícia da morte de um adepto italiano do Sporting. Bruno de Carvalho assegurou que, devido a esse caso, foi mais difícil preparar o jogo com o Benfica.
"Ninguém sabe o choque que havia, o sentimento de revolta que havia por parte dos adeptos, que viram mais um dos seus a ser morto. Era tão grande que ninguém imagina o trabalho de bastidores, que não se vê, que foi feito para que não houvesse cânticos, violência, agressões... E acaba o jogo e tenho os adeptos da equipa contrária a mandar cadeiras do anel superior para o inferior que, se caem na cabeça de alguém, as mata", comenta Bruno de Carvalho.
Em relação a estas situações, o presidente do Sporting garante a união dos presidentes "não resolvia" a situação enquanto continuasse este tipo de ações. Embora as intervenções sirvam para "tirar alguma pressão da panela", o dirigente leonino garante que o que importa é que os presidentes fazem por trás.