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Livro polémico questiona a sexualidade de Hitler

Será que o maior ditador da história do mundo moderno era homossexual? Esta é a teoria que o historiador Lothar Machtan tenta provar no seu livro «A face oculta de Hitler», que chega hoje às livrarias portuguesas.

O objectivo deste trabalho é descobrir quem foi o homem. Uma tarefa difícil, já que o próprio Hitler destruiu vários documentos sobre si, para que a sua personalidade e vida pessoal não fosse revelada.

Lothar Machtan defende que «Hitler viu-se forçado a viver uma grande mentira, a fim de ocultar as suas tendências, e defendeu tal segredo valendo-se de todos os meios ao alcance».

O historiador define o ditador como «um homem incaracterístico, despojado de vida pessoal e para quem o domínio público significava tudo.

No livro, este professor associado de História Contemporânea na universidade de Bremen, na Alemanha, afirma que Hitler procurou sempre desde a sua juventude a companhia de rapazes. Para confirmar a sua tese cita testemunhos de pessoas que conviveram com ele: August Kubizekm, Kurt Luedeck, Ernest Hanfstaengl e Rudolfo Diels.

Um dos documentos apresentados na obra é o diário pessoal e político do advogado e romancista homossexual Erich Ebermayer (1900-1970), que escreve que Rudolfo Hess, ministro do Interior do III Reich, também conhecido na intimidade como «Emma Preta», «foi durante muitos anos o companheiro do Fuhrer».

Redação