artes

Ópera e música coral

O Teatro Nacional de São Carlos despede-se da ópera «Orfeu ed Euridice», que estreou na passada quinta-feira. O Coro Cantabile interpreta canções de Natal na Baixa de Lisboa.

ORFEU ED EURÍDICE

Orfeu possuía o dom da música e com a sua lira conseguia comover todos os corações, inclusivamente o da mulher que mais amou, Eurídice. Os jovens casaram-se mas a sua felicidade foi breve, porque Eurídice foi mordida por uma víbora e morreu.

Incapaz de suportar a ausência da amada, Orfeu dispôs-se a ir recuperá-la ao mundo das trevas, sabendo que conseguiria comover com a sua música mesmo o Senhor dos Mortos. Este devolveu-lhe Eurídice depois de escutar a sua lira e a sua voz, com a condição de que ela o seguisse mas que ele não a olhasse até que alcançassem a superfície terrestre.

Mal saiu da caverna, Orfeu virou-se para olhar Eurídice, mas fê-lo cedo demais. Ela ainda estava dentro do mundo das trevas e Orfeu só teve tempo de vê-la sumir-se e murmurar "Adeus". Esta é a história contada nesta segunda-feira sobre o palco do Teatro Nacional de São Carlos, numa ópera em 3 actos com libreto de Raniero Dè Calzabigi.

O espectáculo tem início pelas 20:00, com direcção de Arnold Oestman e interpretações de Bernadette Manca di Nissa e Eva Mei.

CORO CANTABILE

O Coro Cantabile surgiu com este nome no ano 2000, como resultado da selecção dos elementos com melhores aptidões vocais e técnicas de outros agrupamentos. Apesar da sua breve história, este coro já conhece o público das pequenas capelas de aldeia e das catedrais, das apresentações de rua e das grandes salas.

Na tarde desta segunda-feira, pelas 17:00, o Cantabile apresenta-se na Rua Augusta, na Baixa de Lisboa, para interpretar sobretudo canções de Natal, entre as quais se destacam clássicos como «Noite Feliz», «O Menino Está Dormindo» e «White Christmas».