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Morreu Celia Cruz, a «rainha da salsa»

A cantora cubana Celia Cruz morreu aos 77 anos, vítima de um tumor cerebral. Celia Cruz tornou-se famosa nos anos 50 e deixou Cuba em 1960, com destino nos Estados Unidos, reunindo então adeptos para a salsa.

A sua agente, Blanca Lasalle, anunciou, na quarta-feira, que a cantora tinha falecido na sua casa em Fort lee, Nova Jérsia, depois de ter sido operada em Dezembro. No entanto o seu estado de saúde veio a agravar-se.

Celia Cruz abandonou os «nightclubs» de Havana para vir a ser conhecida como a «rainha da salsa» ou a «diva da canção latina», ficando famosa com o grupo afro-cubano «La Sonora Matancera», nos anos 50. Gravou mais de 70 álbuns e venceu um grammy de 2002 para o melhor álbum de salsa, com o disco «La Niegra Tiene Tumbao». Na cerimónia mostrou a sua energia, apresentando-se com um justo vestido vermelho.

A sua aliança com Tito Punte, também uma estrela da salsa, veio trazer-lhe alguns dos seus maiores sucessos. Em 1987 foi distinguida com uma estrela no passeio da fama, em Hollywood. A cidade de Miami, nos EUA, alterou o nome da «Calle Ocho», a principal rua da comunidade cubana, para «Celiz Cruz Way».

Celia Cruz recebeu ainda os prémios Carreira do Smithsonian Institute, tendo sido ainda distinguida pelo então presidente norte-americano, Bill Clinton, com o prémio do legado Nacional das Artes.

Redação