O comediante norte-americano Bob Hope, que morreu no domingo aos 100 anos de idade, foi sepultado, quarta-feira, em Los Angeles, numa cerimónia privada.
«As exéquias tiveram lugar cerca das 6:30 da manhã (14:30 de Lisboa), na presença de uma centena de membros da sua família e amigos próximos», afirmou uma fonte próxima da família, a coberto de anonimato.
O enterro durou meia hora. As ruas à volta do cemitério foram cortadas pela polícia para dar privacidade à família.
Verdadeira lenda do espectáculo, comediante e amigo de todos os presidentes dos Estados Unidos desde Franklin Roosevelt, Bob Hope morreu durante o sono, vítima de pneumonia, na sua casa em Toluca Lake, perto de Los Angeles, rodeado da mulher, Dolores, de familiares, de um padre e ainda dos seus médicos.
O local e a data do funeral foram guardados em segredo pela família, que pediu ao público para não enviar flores, contribuindo antes para a fundação de caridade criada pelo comediante e a mulher, nos anos 50.
Uma cerimónia religiosa pública decorrerá a 27 de Agosto, um mês depois da sua morte.
Nascido na Grã-Bretanha em 1903, Bob Hope, que chegou aos Estados Unidos com o pais aos quatro anos de idade, iniciou a sua carreira em 1933 e terminou-a em 1994.
Durante meio século, Bob Hope actuou, quase todos os anos por volta da altura do Natal, para as tropas norte-americanas estacionadas em todo o mundo.
A 29 de Maio, Hollywood distinguiu-o como «cidadão do século» e festejou o seu centenário baptizando, com o seu nome, um cruzamento da capital mundial do cinema.