Foi hoje anunciada a morte de Charles Bronson, actor norte-americano conhecido pelos seus papéis de «duro» em filmes de acção.
Charles Bronson morreu com 81 anos, em Los Angeles, depois de várias semanas em estado crítico devido a uma pneumonia.
Nascido a 03 de Novembro de 1921 em Ehrenfeld, Pensilvânia, Charles Buchinsky - que mais tarde, em plena «guerra fria», alteraria o apelido por temer que o mesmo prejudicasse a sua carreira - era o 11º de 15 filhos de um casal de imigrantes lituanos, e seis anos depois da morte do seu pai, um mineiro, foi também trabalhar para as minas de carvão, como os seus irmãos.
A II Guerra Mundial representou uma viragem na sua vida, e depois de ter servido em 1943 no Pacífico, decidiu tentar seguir a vida artística, impressionado pelo dinheiro que as «estrelas» de Holywood ganhavam.
Começando por pintar cenários e desempenhando alguns pequenos papéis em Filadélfia, Bronson subsistia graças a actividades como a venda de cartões de Natal e brinquedos nas esquinas das ruas.
Notabilizado pelos chamados «spaghetti western», Bronson começou por conquistar a fama na Europa, graças a filmes de Sérgio Leone e de Jean Herman, onde contracena com Alain Delon.
Charles Bronson deixa seis filhos e dois netos, fruto de três casamentos, o segundo dos quais com a actriz britânica Jill Ireland, com quem contracenou em diversos filmes.