A «Ópera do Malandro», peça de 1978, com texto e música de Chico Buarque que alcançou sucesso a nível mundial, está em cena com representação dos alunos finalistas da ACT- Escola de Actores. Para ver no Instituto Franco-Português até dia 28.
Rio de Janeiro, anos 40. Em plena época de repressão política, o submundo criminoso brasileiro está ao rubro. O comerciante Fernandes de Duran e sua mulher, Vitória Régia, exploram uma cadeia de bordéis.
Teresinha, a sua única filha, foge de casa para se casar com o contrabandista Max Overseas, chefe de uma quadrilha e inimigo de Duran.
É este o ponto de partida da «Ópera do Malandro», a célebre peça com texto e música de Chico Buarque que os alunos finalistas da ACT- Escola de Actores levam agora à cena no Instituto Franco - Português.
A encenação está a cargo de António Pires, responsável, entre outros trabalhos, pelo espectáculo «Nós Depois Telefonamos», recentemente em cena no Teatro Maria Matos.
A «Ópera do Malandro», que se estreou pela primeira vez em 1978, inspira-se na «Ópera do Mendigo» (um original de John Gay de 1728) e na «Ópera dos Três Vinténs» (escrita por Bertolt Brech e Kurt Weill em 1928).
Além do sucesso do texto, que valeu a Chico Buarque o Prémio Moliére, várias canções escritas para a peça atingiram uma consagração autónoma, tornando-se autênticos clássicos da música brasileira e mundial.
Este espectáculo constitui a apresentação pública dos finalistas de 2003 do curso intensivo de formação de actores da ACT.