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Promotores da AMEC chegam a consenso

A Associação Música - Educação e Cultura chegou a acordo sobre a Orquestra Metropolitana de Lisboa, com «soluções de consenso», incluindo o pagamento dos salários em atraso de160 funcionários e a saída do maestro Miguel Graça Moura.

Os promotores regionais da Associação Música - Educação e Cultura (AMEC) reuniram com os promotores nacionais e chegaram a acordo.

Com a dissolução da direcção da AMEC, os associados decidiram que os salários dos 160 funcionários, que estão em atraso há dois meses, vão ser pagos pelo Conselho Fiscal, até que seja nomeada uma nova direcção.

A constituição de uma nova direcção vai ser decidida a 4 de Novembro, numa nova reunião de associados, já que os promotores regionais, que eram contra a saída do maestro Miguel Graça Moura da direcção, reconheceram e «aceitaram a saída do maestro, nesta sexta-feira».

Os associados garantem também que serão mantidos os «princípios artísticos que levaram à criação da AMEC».

Maestro aceita sair

Miguel Graça Moura já confirmou à TSF que aceitou deixar a direcção da Orquestra, estando a decorrer negociações para a indemnização que irá receber, uma vez que, o seu contrato ainda decorria.

A polémica em torno da Orquestra Metropolitana de Lisboa parece assim aproximar-se do fim, depois de terem sido denunciadas irregularidades na gestão da AMEC, com a direcção de Miguel Graça Moura.

Os alunos da Orquestra pediram a demissão do maestro, tal como a autarquia de Lisboa, os ministérios da Cultura e da Educação, que fazem parte dos promotores nacionais da AMEC.

A associação gere actualmente seis orquestras e quatro escolas de música, com cerca de 650 alunos.

Redação