A orca Willy ou Keiko, como era conhecida na vida real, morreu aos 27 anos. A causa de morte foi provavelmente uma pneumonia, segundo a equipa responsável pelo seu programa de readaptação à vida selvagem.
«Há dois dias tornou-se um pouco letárgico. Deixou de aceitar bem a alimentação», revelou Dane Richard, um dos membros da equipa que tratava da orca.
Na sexta-feira, «o seu comportamento e a sua actividade agravaram-se. Pensamos ter sido uma pneumonia», acrescentou.
Keiko, uma orca do sexo masculino, tornou-se famosa nos três filmes da série «Libertem Willy», que contam a história de um rapaz que tenta devolver o animal à vida selvagem.
Ironicamente, na vida real, Keiko nunca mais voltou ao estado selvagem, apesar de um programa de reabilitação no valor de mais de vinte milhões de euros.
A orca foi capturada em 1979, ao largo da Islândia. Na altura devia ter dois anos. Até se tornar uma estrela de Hollywood passou toda a sua vida em cativeiro em parques de atracções turísticas.
Chegou a ser libertada, mas continuou a ser dependente do homem para a sua alimentação diária, 40 quilos de arenque.