Madrid vai converter-se, de 10 a 14 de Fevereiro, na capital mundial da arte, por ocasião da 24ª edição da Feira Internacional de Arte Contemporânea (ARCO), que contará com trabalhos de mais de uma centena de artistas portugueses.
O evento conta com exposições de 291 galerias de Arte Moderna, Contemporânea, Emergente e Experimental de um total de 35 países.
Manifestações artísticas variadas, a par de colecções institucionais e corporativas, de ciclos de conferências e várias mostras multimédia juntam-se no sentido de cumprir o objectivo da ARCO: difundir novas produções para criar um património artístico.
O México é o país convidado desta edição, lugar que Portugal ocupou em 2003, sendo o primeiro país da América Latina a assumir este papel.
A propósito do país convidado, a directora da ARCO, Rasina Gómez-Baeza, sublinhou a importância «da criação [artística] do México».
Nas palavras de Gabriel Rosenzweig, encarregado de negócios da Embaixada do México em Espanha, «esta é uma oportunidade excepcional para mostrar ao público espanhol e a todos os outros as obras emergentes do México».
A directora da ARCO destacou ainda que «uma feira tem de ser exaustiva mas esta é selectiva», explicando que das 600 solicitações de galerias recebidas, foram admitidas 291.
Portugal apresenta 15 galerias, com um total de 150 artistas, entre os quais Júlio Pomar, Teresa Almeida e Silva, Miguel Palma, Nuno Viegas, Inês Teixeira, Pedro Casqueiro, Urbano, Pedro Cabrita Reis e Pedro Tudela.
A ARCO terá lugar no recinto da Feira de Madrid (IFEMA), entidade que a mantém, mas todas as ruas de Madrid vão «respirar» arte durante esses dias.