artes

«Tender Trap» por Marta Hugon

No panorama do Jazz em Portugal, há mais uma voz para ouvir: Marta Hugon, uma cantora apanhada na terna armadilha do Jazz, há oito ou nove anos, e que se estreia discograficamente com «Tender Trap».

É um disco com 10 temas do «American Song Book» e um clássico brasileiro, aquele que marca a estreia a solo de Marta Hugon.

As músicas são universais e a sua escolha ficou a dever-se «a uma escolha de coração» e ao gosto de Marta Hugon e dos músicos que a acompanham, oriundos da escola do Hot Club

Um grupo que surge de uma relação musical e de amizade que resulta em absoluto no envolver de uma voz que já deu à Electrónica e à Pop, em gravações de Alexandre Camarão e dos Cool Hipnoise, mas que é no Jazz que se sente melhor.

«No Jazz é que a minha voz ganha sentido», diz a cantora. É possível então que esta seja uma das razões que fazem a terna armadilha do Jazz, na qual Marta Hugon foi apanhada. Um facto consubstanciado neste primeiro disco onde os "standards" foram uma opção conscientemente assumida.