Os organização da «Faro - Capital Nacional da Cultura» consideram que a iniciativa teve sucesso. No dia do encerramento, António Rosa Mendes disse que se criaram «novos públicos» e um público «mais exigente» em relação à Cultura.
A iniciativa «Faro - Capital Nacional da Cultura» termina esta quarta-feira com os organizadores a considerarem que houve um claro sucesso apesar da falta de dinheiro.
Em declarações à TSF, o comissário António Rosa Mendes recordou que «nunca o Algarve passou por um período de tamanha realização cultural como nestes últimos oito meses».
«Pessoas que nunca tinham assistido a concerto de música erudita ou chamada clássica, que nunca tinham assistido a espectáculos de teatro, de dança e de novo circo foram agora mobilizadas e tiveram essa oportunidade», explicou.
O responsável por esta iniciativa disse ainda que se criaram «novos públicos» e também um «público mais exigente, com maior motivação e maior apetência pelas coisas da Cultura».
«Faro deixa marcas para o futuro. Haverá sempre um antes e um depois da Capital Nacional da Cultura 2005. As linhas de continuidade estão no terreno», concluiu Rosa Mendes.
A Capital Nacional de Cultura, que incluiu 130 espectáculos de várias áreas, 40 exposições e dezenas de colóquios, edições de livros e sessões de cinema, encerrou com cinema no Teatro Municipal.