Comemora-se, esta sexta-feira, os 250 anos sobre o nascimento de Mozart, um dos mais famosos compositores clássicos de sempre. As iniciativas a este respeito não se ficam só pela Áustria, estendendo-se também a outros países como Portugal.
Passam, esta sexta-feira, 250 anos sobre o nascimento de Wolfgang Amadeus Mozart, um dos mais célebres compositores clássicos de sempre, uma comemoração que terá eco em todo o mundo.
As comemorações do nascimento do «Wunderkind» (o menino prodígio) dos austríacos terão início oficial com o toque de sinos na sua cidade natal de Salzburgo,
Nesta cidade, onde o compositor nasceu a 27 de Janeiro de 1756, a data é assinalada por exemplo com a abertura de uma grande exposição intitulada «Viva Mozart», que junta retratos, música e meios electrónicos relacionados com o autor.
Em Viena, abre ao público esta sexta-feira uma renovada «Casa de Fígaro», nome pelo qual é conhecida a única das residências habitadas pelo compositor conservada até aos dias de hoje. A casa passará a ser conhecida como «Casa de Mozart».
A capital austríaca, onde Mozart viveu os últimos anos da sua vida entre 1781 e 1791, propõe ainda cinco «itinerários de viagem» onde, por exemplo, um grupo de cubanos apresenta um Mozart em versão de salsa.
Está ainda prevista uma emissão televisiva em 25 países, denominada «24 Horas Mozart», que inclui não só documentários mas também concertos relativos ao autor.
Em Portugal, a data é assinalada, por exemplo, com a interpretação de duas das 41 sinfonias do autor no Coliseu do Porto, numa iniciativa da Associação de Amigos daquela sala de espectáculos.
A Orquestra Clássica do Espinho, dirigida por Cesário Costa, toca a Sinfonia nº 36 "Linz", que será seguida pela Sinfonia nº 38 "Praga".
O programa de comemorações no Coliseu do Porto inclui ainda óperas, concertos para piano, música sacra e de câmara, num investimento que ascende a meio milhão de euros.