O «Blitz» acaba esta segunda-feira no seu formato de jornal após 22 anos de publicação e 1121 edições. Em Junho, a publicação regressa como uma revista mensal com mais de uma centena de páginas.
O «Blitz» despede-se esta segunda-feira do formato de jornal, devendo regressar às bancas em Junho, mas agora sob a forma de uma revista mensal de mais de uma centena de páginas.
Na última edição deste jornal de música fundado em 1984 são poucas as referências ao fim deste formato, até porque a primeira página é integralmente ocupada com a fotografia dos Pearl Jam.
Nas 40 páginas do número 1121 do «Blitz» apenas contém uma referência ao fim do formato do jornal é um artigo na página três da autoria do director da publicação Miguel Francisco Cadete.
Neste artigo, intitulado de «Música e tudo à volta», Miguel Francisco Cadete diz que o «'Blitz' vai mudar de sexo», reaparecendo na segunda quinzena de Junho com mais de cem página que prometem interacção directa e activa com os leitores.
Apesar de enaltecer o papel do «Blitz» no contexto do jornalismo português, o director do jornal preferiu um discurso virado para o futuro, futuro esse que Miguel Francisco Cadete diz passar pelo digital, tendo desde já assegurado que o «Blitz» terá um «site» renovado, em que o sentido de comunidade vai estar presente.