Pelo menos 19 casais britânicos manifestaram-se interessados em produzir bebés proveta, seleccionados geneticamente, para salvar a vida de outras crianças através de transplantes de células, revela hoje um jornal londrino.
Pelo menos 19 casais britânicos manifestaram-se interessados em produzir bebés proveta, seleccionados geneticamente, para salvar a vida de outras crianças através de transplantes de células, revela hoje um jornal londrino.
Este entusiasmo surgiu, escreve o «Sunday Telegraph», após o nascimento recente de um bebé norte-americano, Adam, de um casal do Colorado.
Seleccionado entre vários embriões, Adam depois de nascido doou parte das suas células para salvar a vida de sua irmã, de seis anos, portadora de uma doença geneticamente mortal que afectava o seu sistema imunitário.
Os tecidos de Adam eram 100 por cento compatíveis com os de sua irmã Molly o que permitia fazer um transplante a partir da medula óssea deste bebé.
Depois do apelo dos pais de Molly, investigadores genéticos de Chicago propuseram ao casal recorrer à fertilização «in vitro», técnica que permitia produzir vários embriões.
Esta técnica assegurava, segundo os cientistas, 90 por cento de hipótese de salvar a vida da pequena Molly, oportunidade largamente superior à oferecida pela doação de órgãos de pessoas saudáveis.
Depois do sucesso clinico obtido com o nascimento do pequeno Adam, seis casais britânicos solicitaram à clinica de Chicago a utilização desta técnica revolucionária, uma vez que na Grã-Bretanha não são permitidas investigações sobre tecidos como acontece nos Estados Unidos da América (EUA), escreve o jornal.