O moderno conceito de globalização não é mais do que uma nova etapa do capitalismo que foi prevista, no século passado, por Karl Marx e Frederico Engels no seu livro programático «Manifesto Comunista», segundo cientistas chineses reunidos em congresso na Universidade de Pequim.
A globalização implica a «expansão mundial das contradições da sociedade capitalista» tal como as descreveram Marx e Engels no Manifesto Comunista, segundo os cientistas do Instituto de Investigação do Marxismo da Universidade de Pequim.
Assinalaram que este fenómeno não só não implica o fim da teoria marxista como a torna mais presente do que nunca neste mundo onde «as desigualdades na apropriação dos meios de produção» se estendeu a todos os cantos do planeta.
A filosofia do socialismo científico exposta por Marx e Engels há mais de 150 anos no Manifesto Comunista mantém-se actual, sublinham os participantes no congresso.
Observam que «as conclusões de Marx e Engels não foram erradas e que a globalização não alterará o destino do capitalismo», que é a luta de classes e o «posterior colapso de um sistema sócio-económico injusto».