Os genes que permitem à bactéria da meningite atacar o organismo com ataques virulentos foram decifrados pelos cientistas da Universidade de Oxford. Agora, com o mapeamento descoberto, é mais fácil partir para o desenvolvimento de uma vacina.
Os genes que permitem à bactéria da meningite atacar o organismo com ataques virulentos foram decifrados pelos cientistas da Universidade de Oxford. Agora, com o mapeamento descoberto, é mais fácil partir para o desenvolvimento de uma vacina.
Os investigadores acreditam que esta descoberta vai ajudar a produzir uma vacina destinada a um tipo de meningite a qual é responsabilizada pela maior parte dos casos diagnosticados.
Uma em cada dez pessoas convive, ao longo da sua vida, com a bactéria da meningite B -Haemophilus B - , mas na maior parte das vezes o germe não provoca a doença.
No entanto, num número reduzido de casos, a bactéria invade o sistema sanguíneo causando doenças capazes de ameaçar a vida.
As infecções começam geralmente no nariz e na garganta, mas podem espalhar-se para outras partes do corpo, incluindo pele, ouvidos, pulmões, articulações, e membranas que revestem o coração, a medula espinhal e o cérebro.
A vacina anteriormente concebida foi produzida por um outro tipo de bactéria, meningite C, mas uma vacinação bem sucedida contra o meningococos do tipo B nunca foi desenvolvida.
Até ao momento da introdução no mercado da vacina contra o tipo C, 60 por cento dos casos eram causados pela meningite B.
Cientistas da Universidade de Oxford estão agora a usar as últimas «ferramentas» do genoma para identificar o que pensam ser os genes responsáveis pela transformação da bactéria residente e «inofensiva» num invasor perigoso.
As doenças causadas pelo Haemophilus B ocorrem principalmente em crianças com menos de 5 anos de idade. A taxa de mortalidade devido à meningite causada pelo Haemophilus B é de 5%. Das crianças que sobrevivem, 35% desenvolvem distúrbios neurológicos, tais como convulsões, surdez, ou atraso mental.