As ruínas da casa do poeta Ovídio (século I DC) foram localizadas a Norte da cidade de Roma, nas margens do Rio Tibre, durante as escavações dos alicerces de um complexo de edifícios municipais.
Arqueólogos italianos identificaram as ruínas da casa do poeta Ovídio (século I DC) a Norte de Roma, nas margens do Rio Tibre, durante as escavação desdinasa à construção de um complexo de edifícios.
Os arqueólogos identificaram as paredes de uma divisão, possivelmente a cozinha, e retiraram um mosaico de mármore policromo com cinco metros quadrados, praticamente intacto, correspondente ao chão de uma sala de banquetes.
O mosaico representa uma personagem a participar num ritual báquico, no centro de um desenho geométrico em branco e preto.
Este mosaico será o único vestígio que restará da lendária casa de Ovídio, já que, depois de terminados os trabalhos arqueológicos, será retomada a construção do edifício projectado para o local.
Ovídio nasceu no ano 43 AC e renunciou à advocacia para se dedicar à poesia, caracterizada por uma grande variedade de temas que aborda num estilo refinado.
«A Arte de Amar», «Heroídas», «Metamorfoses» são algumas das obras de Ovídio, obrigado pelo imperador Augusto a partir para o exílio, em 8 DC, por razões de índole moral ou política que, até hoje, os historiadores não conseguiram descobrir. Morreu no ano 17 ou 18 DC.