Robert Moss, um cidadão britânico que sofria de problemas cardíacos desde a sua juventude, recebeu um novo coração em Agosto e resolveu oferecer o seu para fins científicos. O antigo coração de Robert Moss encontra-se em exposição no Museu da Ciência de Londres.
Um cidadão britânico, Robert Moss, pode apreciar o seu próprio coração, preservado em formol, exposto desde quarta-feira no Museu da Ciência de Londres.
Moss, um empresário de 61 anos, que sofria de problemas cardíacos desde a juventude, tinha já sido submetido a uma operação de coração aberto em 1994.
Em 1996, os médicos implantaram-lhe um estimulador cardíaco, mas não conseguiram obter melhoras significativas.
Restava a opção do transplante, que acabou por se concretizar assim que ficou disponível um músculo cardíaco compatível.
O paciente recebeu o novo coração em Agosto e decidiu oferecer o seu para fins científicos, nomeadamente para alertar os seus compatriotas para a dramática escassez de doadores de órgãos.
«A minha intenção é tentar fazer compreender às pessoas que podemos ter as melhores equipas médicas do mundo, mas que nada melhorará sem doadores», explicou Moss em declarações ao jornal Guardian.
O coração de Robert Moss poderá satisfazer a curiosidade do público, no âmbito de uma exposição patente no Museu da Ciência, sendo posteriormente devolvido ao seu proprietário.