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Mutação genética influencia SIDA

Os cientistas dos EUA encontraram uma mutação genética que provoca uma maior propensão para contrair o vírus da Sida. Mas o facto desencadeia também um retardamento dos efeitos da doença.

Um grupo de cientistas norte-americanos descobriu que uma mutação genética faz com que algumas pessoas tenham mais possibilidades de contrair Sida do que as restantes.

Mas esta modificação do ADN também faz com que o doente desenvolva o vírus do HIV numa velocidade mais lenta do que o habitual, segundo os investigadores.

Esta descoberta pode ter consequências positivas no combate à doença. O próximo passo da equipa dos EUA é desenvolver um medicamento baseado nos efeitos retardadores verificados nos pacientes com esta particularidade genética.

A mutação é mais vulgar na população do Oeste Africano do que nos europeus.

Os estudiosos também acreditam que estas diferenças podem explicar as variações de incidência da SIDA nas diversas regiões do globo. Mas é também sabido que nos países em vias de desenvolvimento, como é o caso de África, o vírus do HIV é mais facilmente propagado, por exemplo, em consequência do escasso uso de meios contraceptivos.

Redação