Segundo um recente estudo britânico as mulheres em idade fértil são o grupo mais susceptível de morrer, mediante o consumo de ecstasy. O estrogénio, uma hormona feminina, é a principal causa.
Os investigadores do Kings College, em Londres, divulgaram hoje um estudo que conclui que as mulheres jovens são o grupo de maior risco, quando consomem ecstasy.
Esta droga apresenta um grande perigo para as mulheres em idade fértil, devido ao estrogénio, uma hormona exclusivamente feminina, que nesta fase se encontra em níveis elevados no organismo.
O estrogénio impede que os corpos reajam à retenção de líquidos que a absorção do ecstasy provoca, segundo o estudo hoje apresentado no encontro anual da Society of Endocrinology.
«Embora as mulheres possam ser mais vulneráveis, esses efeitos podem ser aplicados a qualquer pessoa», explicou a dra. Mary Forsling, professora de Neuroendocrinologia.
A especialista fez questão de salientar que os perigos do ecstasy estão ligados às circunstâncias em que o consumo ocorre.
«A dança eleva a temperatura do corpo, bebe-se mais, as hormonas ordenam a retenção de água e bebe-se mais. É um ciclo vicioso», concluiu.
A absorção do ecstasy conduz à produção de uma substância química designada por HMMA, que faz libertar uma hormona que incentiva a pessoas a beber.
A consequente desregulação dos níveis de sódio pode ser fatal.