Cientistas finlandeses acreditam terem encontrado a solução para diminuir a grande incidência de fracturas da bacia nos idosos, divulga a CNN.Trata-se de um protector anatómico que evita até 60 por cento uma fractura da bacia.
Cientistas de diversas universidades e instituições médicas da Finlândia acreditam terem encontrado a solução para diminuir a grande incidência de fracturas da bacia nos idosos, divulga a CNN.
Trata-se de um protector anatómico, desenhado propositadamente para evitar, até 60 por cento, a fractura da bacia.
O Centro de Pesquisa Médica e Desportiva e o Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de Tampere seleccionaram aleatoriamente 1 801 idosos, com uma média de idade de 82 anos, pacientes das unidades de traumatologia de diferentes centros ambulatórios finlandeses, com riscos elevados de sofrerem traumas da bacia.
Dos escolhidos, alguns desistiram de participar mesmo antes do início do estudo e outros abandonaram quanto este já estava em andamento. Porém, acabaram por serem substituídos por outros pacientes em lista de espera.
Os médicos dividiram os pacientes em dois grupos diferentes: 653 idosos começaram a usar a protecção da bacia ortopédica, enquanto 1 148 fizeram parte do grupo de controle.
Segundo a CNN, os especialistas concluíram que os riscos de fractura da bacia eram 60 por cento menores entre os idosos que usaram o protector anatómico.
Pequena, prática e fácil de usar
A protecção anatómica é pequena, prática e fácil de usar. É colocada à altura da bacia, nos bolsos de uma roupa interior especialmente desenhada para esse fim.
O médico Laurence Rubenstein, do Centro Médico de Veteranos de Greater Los Angeles, apoia a teoria dos pesquisadores.
O médico observa que são duas as causas que levam às fracturas da bacia entre idosos: problemas associados à idade, como a perda de visão ou de equilíbrio, e pela debilidade dos ossos, atribuída à osteoporose.
Depois de identificar estas causas, o autor afirma que mesmo assim a prevenção não é suficiente para evitar a grande incidência de fracturas.
Segundo Rubenstein, é preciso ainda procurar alternativas, como esta inovação proposta pelos médicos finlandeses.