Os portugueses parece que defendem a «ditadura ambiental» querem que seja o Estado a controlar as questões ecológicas mas dizem que não se ocupa o suficiente destes temas.
Para 37 por cento dos inquiridos neste inquérito as medidas prioritárias para o Estado são: Fiscalizar, multar, proibir. Mas o apoio do Estado às industrias para que instalem tecnologias mais «amigas do ambiente» é apontado por 32 por cento dos portugueses como a melhor actuação que o Estado poderia concretizar.
Apesar das pessoas quererem ver o Estado a tomar conta do ambiente não estão muito satisfeitas com a dedicação e eficácia do Estado na resolução dos problemas ambientais. Assim 54 por cento dos inquiridos pensa que «o estado não se ocupa suficientemente» das questões ambientais e 24 por cento acrescenta que «o Estado ocupa-se deles mas não é eficaz».
Segundo o estudo, «a avaliação mais negativa da actuação estatal nesta matéria tende ainda a ser mais vincada junto dos mais jovens e dos mais escolarizados», pode ler-se neste relatório.