Um recente estudo de psiquiatras norte-americanos indica que os homossexuais podem mudar a orientação sexual se assim o desejarem. A investigação está a causar polémica em organizações médicas e de direitos humanos.
Ao contrário do que alguns estudos têm defendido, a orientação sexual pode alterar-se, concluiu um grupo de investigadores da Universidade da Colômbia. Alguns investigadores defendem mesmo que as terapias reparadoras podem ser prejudiciais.
A equipa, coordenada por Robert L. Spitzer, professor de psiquiatria, realizou entrevistas de 45 minutos com 200 pessoas, 143 das quais homens com idade média de 43 anos, que admitem ter mudado de orientação sexual.
Pelo telefone, foram realizadas 60 perguntas sobre os sentimentos destas pessoas antes e depois de deixarem de ser homossexuais.
O passo mais importante para a mudança, mencionado pelos entrevistados, foi a ajuda de um profissional de psiquiatria, em regra um psicólogo. Cerca de um terço, indicou o auxílio de grupos de apoio e outros de um heterossexual.
Do total de pessoas ouvidas por Spitzer 66 por cento dos homens e 44 por cento das mulheres tinham alcançado um bom funcionamento sexual heterossexual.