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Investigadores medem impacto da flatulência do gado na atmosfera

Investigadores neozelandeses desenvolveram um balão capaz de sobrevoar os rebanhos, responsáveis por 90 por cento das emissões de óxido de azoto naquele país, medindo o impacto da flatulência dos animais no aquecimento global.

Investigadores neozelandeses desenvolveram um balão capaz de sobrevoar os rebanhos, medindo o impacto da flatulência dos animais no aquecimento global.

Os excrementos do gado, gasosos, líquidos ou sólidos, produzem cerca de 90 por cento das emissões de óxido de azoto da Nova Zelândia.

No mês passado, cientistas do Instituto Nacional de Investigação Atmosférica e Aquática instalaram um enorme balão laranja sobre a pradaria da província de Waikato.

«Waikato é a região ideal para fazer este tipo de experiência já que aqui existe um número importante de explorações de gado», indicou um dos investigadores, Mike Harvey.

O óxido de azoto possui uma capacidade de absorção das radiações infravermelhas, em grande parte responsável pelo efeito de estufa e consequente aquecimento global do planeta, 200 vezes superior à do dióxido de carbono.

O óxido de azoto representa 25 por cento das emissões de gases catalisadores do efeito de estufa na Nova Zelândia.

Redação