Durante dois dias, cerca de 300 escolas, universidades, associações e autarquias estiveram representadas no V Fórum Ciência Viva para apresentar projectos científicos. Jorge Sampaio esteve presente e considera que não há «cultura verdadeira sem cultura científica».
Cerca de 300 escolas primárias, secundárias, universidades, associações e autarquias estiveram representadas no V Fórum Ciência Viva, no Parque das Nações.
Foram apresentados projectos científicos e realizadas actividades experimentais caracterizadas pela diversidade e criatividade.
O Presidente da República, Jorge Sampaio, esteve presente no encerramento e considera que não existe «cultura verdadeira sem cultura científica», caracterizada pela curiosidade e pela abertura de espírito.
«É magnífico que o Presidente da República venha aqui para descobrir que ainda tem muito a aprender. Temos que ter mais ciência para ter mais respostas», considerou ainda Jorge Sampaio, que encontrou no «Ciência Viva» «força de esperança e optimismo para combater por um Portugal melhor».
«Não há ciência sem experimentação»
Por outro lado, o ministro da Ciência e Tecnologia, José Mariano Gago, também presente na cerimónia e classificou este projecto mais do que um programa e uma agência nacional.
«É um movimento de apropriação da cultura científica por parte da sociedade portuguesa. A educação científica tem sucesso quando encontra um modelo que nos surpreende e nos põe a pensar», sublinhou Mariano Gago.
«Não há ciência sem experimentação, sem confronto e sem controvérsia», acrescentou ainda o ministro, que considera que«a generalização da prática da experimentação no ensino das ciências é uma aposta clara».
Variedade em destaque
Este fórum de ciência foi avaliado por um Comité Internacional. Joan Solomon, do comité, destaca no «Ciência Viva» a variedade de ideias e projectos, a interdisciplinaridade da abordagem, a inovação das práticas experimentais na cozinha, o envolvimento das famílias nos projectos e a integração das questões éticas.
O programa Ciência Viva é um projecto criado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, em 1996, e visa melhorar a educação científica e tecnológica.
Este projecto atinge já um terço das escolas do Ensino Básico e Secundário.