Recentes estudos demonstraram que a palntação de florestas pode não ser solução para o problema do aquecimento global do planeta Terra.
Numa floresta de pinheiros da Carolina do Norte foram realizadas experiências que mostraram que após um arranque de crescimento inicial, as árvores crescem mais lentamente, sem absorver tanto dióxido de carbono da atmosfera como se pensava.
Essas investigações revelaram que a plantação de árvores pode não impedir o aquecimento global ou reduzir a presença de gases catalisadores do efeito de estufa.
As florestas que, crescem geralmente em solos pobres, após um primeiro período em que tiram proveito do dióxido de carbono extra existente no ar, esgotam rapidamente os nutrientes do solo, abrandando o seu crescimento e por consequência, a capacidade de continuar a absorver o dióxido de carbono ao mesmo ritmo.
O ecologista Ram Oren, da Universidade de Duke, investigador que conduziu os estudos, afirmou na última edição da revista Nature que o impacto que têm as florestas no dióxido de carbono da atmosfera pode não ser muito significativo.
Isto a ser verdade para as florestas em geral, diminui a esperança alimentada por alguns cientistas de se poder contar com elas para absorção necessária do dióxido de carbono.
Evan DeLucia, bióloga vegetal, da Universidade do Illinois diz que não se pode encarar as florestas como uma forma de eliminar a ameaça do aquecimento global.
Com o aumento gradual nos últimos anos dos níveis de CO2 na atmosfera e o consequente efeito de estufa, os cientistas mais conservadores sempre defenderam a protecção das florestas existentes e a plantação de outras, para ajudar a regular e a moderar o aquecimento global.
No entanto, este novo estudo indicia que estas esperanças podem ser demasiado optimistas.