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Cibernautas relutantes no uso dos cartões de crédito

Os cibernautas resistem aos pagamentos através de cartões de crédito nas compras feitas pela internet, sendo que os franceses são os mais desconfiados. A responsável pela sondagem, a Ipsos-Reid, considera que a desconfiança inibe as compras online.

Os cibernautas revelam uma certa apreensão quanto à ideia de usarem os cartões de crédito nas compra feitas através da internet, segundo indica uma sondagem efectuada pela Ipsos-Reid.

Os estudo revela que 63 por cento dos utilizadores franceses têm «uma forte apreensão» sobre a ideia de pagar as suas compras online com o cartão de crédito. Os franceses são seguidos pelos britânicos (55 por cento), os canadianos (54 por cento), os brasileiros (51 por cento), os japoneses (50 por cento) e os norte-americanos (47 por cento).

Entre os cibernautas gauleses há 53 por cento que admite que devido às dúvidas que têm relativamente a este meio de pagamento, é menos provável que façam compras online. Neste campo os franceses são seguidos pelos canadianos, com 48 por cento, os chineses e os dinamarquses, com 46 por cento, os sul-coreanos e os brasileiros, com 45 por cento e os norte-americanos com 42 por cento.

Receio de fraude e desvio de dados

Julie Busch, da Ipsos-Reid, diz que «o medo de fraudes e de desvio de dados confidenciais mantém-se, impedindo que dezenas de milhões de potenciais clientes passem da simples comparação de preços na internet à compra».

Esta especialista adianta ainda que outras sondagens revelaram uma satisfação geral relativamente à internet, mas que «a segurança e o respeito pela vida privada online são problemas que persistem».

Sobre as possibilidades de fraude nas compras feitas na rede, as redes de cartões de crédito sublinham que a fraude é inferior a um por cento e que os consumidores raramente são tidos como responsáveis.

A sondagem da Ipsos-Reid revela também que menos de um por cento dos inquiridos já teve uma má experiência ou que conhecem alguém que tenha sido vítima de fraude na internet.

A sondagem foi realizada a cerca de 8500 pessoas, em 16 países.

Redação