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Plano internacional para salvar as tartarugas marinhas

Tem ocorrido um decréscimo dramático no número das tartarugas marinhas nestes últimos anos. O pacote de salvamento abrange seis espécies chave, que vivem nas águas do sudoeste asiático e no Oceano Índico.

Oito países concordaram pela primeira vez em voltar a estabelecer um plano para salvar as tartarugas marinhas do declínio a que parecem estar condenadas.

Os Estados Unidos, Austrália, Comoros , Irão, Myanmar, Filipinas, Sri Lanka e Tanzânia concordaram com as medidas num encontro em Manila.

O pacote de salvamento abrange seis espécies chave, que vivem nas águas do sudoeste asiático e no oceano Índico.

O plano foi concebido durante a Convention on Migratory Species - um tratado ligado ao departamento para a protecção do ambiente das Nações Unidas.

Outros países podem assinar o acordo, que entra em vigor em Setembro, depois de analisado pelos respectivos governos.

Douglas Hykle, representante do secretariado executivo do CMS, disse que «a preservação das tartarugas depende do programa, que é vital para um novo desenvolvimento na salvação destas espécies tão importantes a nível cultural como ecológico».

«Existindo na Terra há milhões de anos, as tartarugas do mar são um importante componente do ecossistema marinho e servem de indicador da saúde do meio ambiente em que vivem» acrescentou.

Tem ocorrido um decréscimo dramático no número das tartarugas marinhas nestes últimos anos, naquela região, e isto deve-se a uma série de factores.

A carne e os ovos de tartaruga são vistos como um acepipe em muitos países, o que leva à sua procura e ao seu consequente desaparecimento.

Estes animais são frequentemente apanhados pelas redes dos pescadores acabando por morrer.

As tartarugas estão também em perigo devido ao desenvolvimento das praias onde colocam os ovos, que são cada vez mais aproveitadas como local de laser do ser humano e ainda com a constante destruição do seu habitat de alimentação.

Redação